Bom dia caros amigos, amigas, desconhecidos e etc!
Um novo ano começa para todos, mas para muitos da FSA começa com ligeira preocupação.
Estou desatualizado quanto o que pode ou não estar ocorrendo detro da FSA neste começo de ano. Mas ainda assim, apesar do que tenho lido por ai, seja no DAHG ou nas comunidades relacionadas à FSA, as coisas parecem não trilhar caminhos positivos.
Começando pela diminuta quantidade de classes abertas este ano, fato relacionado pela pouca procura dos alunos formados do Ensino Médio. Porém, fato este esperado devido todos problemas que a universidade passou no último semestre.
Mas o que me trouxe a escrever aqui não é sobre os problemas. Apenas quero desejar paz e sorte à todos (sim, sorte...) e que tenham um ano repleto de realizações positivas para todos alunos da FSA. Estudem, frequentem o bar com seus colegas, façam viagens, afinal, esta é uma época que deixa saudades e não volta mais!
Como um bom ex-aluno, me despeço em estilo para os foliões:
-Após um e-mail de desabafo do aluno Antonio Sena, 4ºC de BSI perante recentes acontecimentos na faculdade, o aluno Reinaldo Chagas dispara em resposta, além de ironia e agitação, acusações contra alunos de BSI mais uma vez. Segue na íntegra e-mails e respostas as acusações.
****************************************************************************** E-mail do aluno Antonio Sena:
Decidi escrever este texto não como representante de classe, nem como membro do colegiado do curso de BSI, mas como cidadão e estudante da FSA, sigla esta que todos nós conhecemos o significado. Para quem não sabe, a sigla R.I.P. abrevia a famosa frase latina “Requiescat in pace”, ou “Descanse em paz”, no bom e velho português. O que abaixo segue, meu desabafo enquanto aluno, explicará por si só a escolha do título. Já não vou novamente expor o histórico do meu posicionamento pessoal para evitar redundância. Já o fiz por diversas vezes e não quero cansar quem venha a ler este texto. Apenas vou relatar o que aconteceu e o que motivou a me expressar.
Ontem pela manhã recebi um e-mail da coordenadora do meu curso com uma lista de salas que BSI iria ocupar, agora que a paz novamente restabeleceu- se na FSA. Segundo o e-mail, esta decisão havia sido tomada pelos coordenadores de curso. A listagem pareceu-me boa: os cursos da FAFIL estavam alocados juntos, respeitavam critérios justos – especificados no corpo da mensagem - que haviam sido ignorados na primeira listagem – aquela do início do ano, que relegou BSI às salas da FAENG II. Sistemas estava de volta à FAFIL, lugar de onde jamais deveria ter saído, tendo sido destinadas as salas de 1 a 12 e de 39 a 40. Aquela listagem me fez pensar que a normalidade havia retornado à FSA. Ledo engano. Em instantes, recebi outra mensagem, proveniente dos membros do movimento, agora com outra listagem, totalmente diferente. A listagem havia sido redigida, segundo as informações que obtive depois, com o auxílio de coordenadores de curso e representantes dos estudantes, na sexta-feira. Já a listagem “oficial” havia sido redigida ontem mesmo. Parafraseado o Cap. Nascimento, do filme “Tropa de Elite”, pensei: “Vai dar merda”. As discussões surgidas no grupo de e-mails do DAHG mostraram isso. Chegando à FSA, alguns estudantes já vieram me procurar dizendo: “Quando chegamos, havia uma lista no mural. Em seguida, veio um cara, tirou a que lá estava e colocou outra. Depois, veio outro cara e tirou a nova lista e colou a anterior”. Juro que pensei que estava no desenho do Pernalonga e Patolino. Mas não. Estava na FSA. Fui até ao laboratório onde teria a primeira aula. De longe, ouvi batuques, mas nem me importo mais com eles, aprendi a assistir aula com fundo musical do Olodum. Ao sair da minha aula de laboratório (uma das poucas que ainda tinha, de reposição), dirigi-me à sala que havia sido designada à minha turma na lista “oficial”, mais recente, a sala 40. Deparei-me com colegas do 4º ano do curso de História, que estavam tão desorientados quanto nós. Me disseram que estava havendo uma reunião para dirimir aquela confusão na sala dos professores. Me dirigi para lá, junto com mais outros 3 colegas de classe.
Na sala dos professores o que vi foi alguns coordenadores de curso, cercados por vários estudantes que representavam os mais diversos cursos – exceto Sistemas. Nossa coordenadora não estava lá. O assunto era as salas. Cheguei no exato momento em que ouvi, provindo de algum estudante: “Ah, o problema é de Sistemas, eles não estavam aqui na sexta pra decidir, a coordenadora deles não está aqui, então eles não decidem nada”. Naquele momento o sangue subiu. Mas, o que poderia fazer? Apenas tentar exercer meu direito de palavra para tentar esclarecer.
Enquanto aguardava e tentava me acalmar, ouvi algumas falas que reproduzirei aqui, entre aspas. Todas elas deixam bem claro que ninguém estava preocupado com o bem da totalidade, cada um defendia o seu e pronto. “Não quiseram ter aulas no colégio? Por que agora não querem ficar lá?” disse uma estudante. Sistemas? Ah, que se danem! Não quiseram sair da greve? Agora que se virem, diz o movimento. Não quiseram entrar na greve? Agora que se virem, diz a Reitoria. As pessoas que falavam na reunião não conhecem o curso, como se organizam nossas provas, não sabem quantos alunos têm, quais as necessidades especiais destes estudantes. “O anexo tá vazio! Manda Sistemas pra lá!” exclamou outro. “E se mudássemos o esquema de provas?” sugere um outro. E eu, mísero representante de classe, que apenas fui lá tentar valer meu direito contratual de ter uma sala pra minha turma poder assistir aula, o que eu fazia ali? Poderia eu decidir por meus colegas como se dariam suas aulas, onde ficariam, como seriam organizadas as provas?
Mesmo não sendo meu papel, nem tendo autoridade necessária para isso, exo sendo meu papel, nem tendo autoridade necess aspas.desalocada de licariam, sistir aula, o que eu fazia ali? tar esclarecer.
cpus a situação do curso. Primeiro: nunca pedimos para sair da FAFIL: a norma veio de cima pra baixo. Segundo: a maioria das turmas estava alocada na FAENG II, e foi desalocada de lá quando entramos em greve – manobra de retaliação da Reitoria, pra punir por termos entrado em greve e, sabendo da invasão do colégio pelos manifestantes, sabia que isto geraria conflito, pois eles sabem que BSI é o único curso que “combate” manifestações”. Terceiro: as salas do colégio não comportam as turmas de BSI, e isto é fato. Quarto: se eles não querem ficar no colégio, por quê nós também deveríamos ficar? Ah, sim, por que nós tínhamos uma coordenadora fraca, que não participava de reuniões e que, pelo que fiquei sabendo, orienta os alunos a ficarem em sala e resistir! Bela coordenadora. Na hora de decidir cadê? Na hora de brigar pelos interesses do curso, onde está? Mas na hora de incitar a porrada, pra Sistemas ser tachado de “tropa de choque da Reitoria”, aí ela aparece.
Em um dado momento, quando citei a palavra “crise” para designar o que ocorreu na FSA nos últimos tempos, uma dezena de estudantes ergueram as vozes para me criticar. E depois o alienado sou eu! “Não é crise, é o movimento estudantil!” “Pôxa colega, será que você não entendeu o que eu quis dizer?” respondi a uma das que ergueram o tom.
Resumindo o óbvio (em tópicos, para ser mais claro):
Mesmo a lista “oficial” tendo sido elaborada em acordo com os coordenadores de curso, e sendo uma lista plausível, que obedecia a critérios, porque o movimento não aceitou? Simples: briga por poder. Não foi por isso que Sistemas lutou. Me soou muito infantil, tipo: “Ah, só porque você mandou não obedeço!”. Francamente. E depois, os bebês são os estudantes de BSI!
O movimento (ou pelo menos os que estavam presentes na reunião) queriam retaliar BSI por ter saído da greve. Senão, porque motivo BSI não voltaria à FAFIL? Os cursos de ciências sempre estiveram nos anexos e nunca houve problema quanto a isso. Algumas turmas ocupariam o colégio, e nunca houve problemas com isso. Sistemas sempre ocupou a FAFILe nunca houve problemas disso. A fala de uma das presentes na reunião me esclareceu: “Não quiseram ter aulas no colégio? Por que agora não querem ficar lá?”. Então, é retaliação mesmo. Ou seja: faço o que a Reitoria faz, mas sou melhor do que ele. Fora Odair e sua corja! (???)
Por que não tinha representantes de Sistemas (professores, alunos, coordenadora de curso) na reunião de sexta que definiu a primeira lista? (Não houve nenhum comunicado a nenhum aluno, pelo que eu saiba, nem através do grupo do DAHG). Se “Sistemas era o problema” como disse outro, porque não haviam representantes do curso naquela reunião, até a hora que eu cheguei? Por que a gente nem foi informado que haveria aquela reunião? Este é o movimento que busca transparência, representatividade! Viva o movimento!
Indignado com tudo isto, e vendo que a minha presença ali era desnecessária – visto que iriam decidir à nossa revelia mesmo – me retirei. Tinha que arrumar uma sala para meus colegas poderem assistir à única reposição que de fato vinha sendo ministrada até então. Fui até a sala 40, onde os colegas de História aguardavam. Conversando com eles, expondo a situação, pedi que cedessem a sala apenas naquela aula, visto que temos uma colega com limitações que dificultariam sua locomoção até o colégio. Afinal, acreditava eu que em breve sairia nova lista e os problemas seriam corrigidos (ou seja, BSI seria jogado pra algum lugar aí). Os colegas de História entenderam e numa boa cederam a sala.
Por fim, todo este problema fez com que o professor da única matéria que ainda valia a pena assistir desistir de repor aula. Uma instituição que aspira ser universidade não tinha organização suficiente nem para liberar salas para os estudantes – pasmem – assistir aulas.
E lá se vai a qualidade da última matéria que ainda a tinha.
“Lutamos pela qualidade de ensino”. Bah!
A atitude lamentável da coordenadora de curso que simplesmente abaixa a cabeça para tudo o que a Reitoria determina, mesmo que seja péssimo para os estudantes, resultou nisto. Professores desanimam de dar aula por que os coordenadores incitam conflito em vez de eles lutarem pelos interesses do curso. Uma instituição que perdeu a capacidade de se organizar, perdeu o senso de hierarquia, de administração, que virou uma comuna de falaciosos que só defendem o seu, o coletivo, o outro que se dane. Uma administração corrupta, que não aplica os recursos provenientes das mensalidades sugadas dos salários dos “pobres proletários” (alienados ou não).
E ainda tem a cara de pau de dizer: “Divulgue a FSA e ganhe R$ 15,00”!
Francamente, colegas, assim como o professor que desistiu de repor aulas, desisti da FSA. A última matéria que eu tinha de fazer aqui até o fim do ano não terei mais. Irei á FSA agora só quando tiver de entregar algum trabalho, entregar alguma prova (visto que neste semestre, as provas serão feitas em casa – isto quando tiverem! Êta qualidade!). Graças a Deus, pelo menos até o ano que vem, quando espero que esteja mais organizada a FSA (igual espero que o Papai-Noel venha me visitar no Natal), não terei mais de aparecer por aí, já que meu TCC não vai ter banca (sic) e que pra conversar com meu orientador é só marcar num shopping (olha que legal: a) meu orientador foi processado pela própria faculdade; b) não posso receber orientação na faculdade, tendo em vista que não sei nem em qual sala eu terei aula; c) eu, “alienado capitalista corrompido pelo sistema” terei orientação do TCC no templo do capitalismo, o shopping-center! Não é demais?!) Divulgar o vestibular? Só se for: “Não faça FSA! Você não sabe onde está entrando!” Será que se for assim eu ganho meus R$ 15,00?
Não me interesso por mais nada que venha da FSA. Os estudantes têm a Reitoria que merecem. E não adianta tentarem me convencer de que “temos de lutar, para fazer valer nossos direitos, e blá blá blá”. Lutamos por meses, com imparcialidade, sem politicagens e sem manipulações, para ter aulas de qualidade numa instituição transparente e no que deu? Sistemas está largado às traças, como o traidor oficial de todos os lados. Lutem pra ser retaliados! Lutem para ser punidos! Lutem para continuar na mesma!
Pra mim, já era. To de saco cheio.
FSA – que descanse em paz.
Saudações estudantis.. . do quê mesmo?
Abraços.
Antonio Sena
PS: Se forem me responder, façam através do e-mail pessoal. A partir de hoje, to fora do grupo do DAHG.
****************************************************************************** E-mail do aluno Reinaldo Chagas, em resposta:
Reinaldo Cesar Fernandes Chagas ; escreveu:
Antonio,
Por muito tempo me omiti de responder seus quilométricos e-mails. Mas este último está realmente muito bom, quase me levou às lágrimas, quase mesmo...
Você disse:
"Em um dado momento, quando citei a palavra “crise” para designar o que ocorreu na FSA nos últimos tempos, uma dezena de estudantes ergueram as vozes para me criticar. E depois o alienado sou eu! “Não é crise, é o movimento estudantil!” “Pôxa colega, será que você não entendeu o que eu quis dizer?”"
Claro que nós entendemos o que você, Antonio... disse que o que fizemos durante os 2 últimos meses foi fanfarronice, briga por poder e etc... e, de fato, é luta por poder. Que parte você não entendeu de que "Nada será como antes?" ANTONIO, NÓS OCUPAMOS A REITORIA E O SR ODAIR MANDOU A PM ESPANCAR OS ESTUDANTES.. . TREMENDA MOSTRA DE PODER, CERTO !??! Agora nós estamos exercendo o nosso poder, o Poder Estudantil e estamos mostrando que vamos "dividir" o poder com esta CORJA!!! E começamos assim: escolhendo as salas em que estudaríamos! !!
Chega a dar nojo o tanto de vezes que vemos BSI em seus textos... por que será que nos outros textos praticamente nunca vemos nomes de cursos... o que torna o SEU curso tão especial !??! Assim como tantas vezes aparecem "eu, meu, nosso" nos seus textos... não me venha falar de coletivo, Antonio, por favor... ou você acha que esquecemos o papel de traidores que cumpriram você e seus amiguinhos Bruno e Wiliam, negociando com a Direção da FAFIL e se dizendo "representantes de BSI", "Nós falamos pelo curso".. eu bem vi isso quando estive no Colégio e vi MUITOS estudantes de BSI querendo dialogar conosco, enteder o Movimento. TANTO FALA-SE DE DEMOCRACIA MAS... POR QUE VOCÊ E SEUS AMIGOS "LÍDERES" DE BSI SÓ PERMITIRAM QUE PARTICIPÁSSEMOS DE 2 ASSEMBLÉIAS DO CURSO !? PORQUE NAS SEGUINTES (ONDE A POSSBILIDADE DE SAÍREM DA GREVE ERA GRANDE) NÃO FOI PERMITIDO ?! E POR QUE DEPOIS SÓ VOCÊ E OS 'LÍDERES" VINHAM NOS INFORMAR DO OCORRIDO !? VOCÊS, REALMENTE CONSEGUIRAM CALAR MAIS DE 1000 ESTUDANTES !!! PARABÉNS PELO EXEMPLO DE DEMOCRACIA!! !
CHEGA DE HIPOCRISIA!! !
AGORA, ANTES DE COLOCAR este sonoro "Bah!" quando ridiculariza que "Lutamos pela Qualidade de Ensino" deverias aprender um pouco de História, pois desde que existem Instituições de Ensino os estudantes se manifestam e reivindicam melhorias desta forma que fizemos nos 2 últimos meses... e não com abaixo-assinados, reuniões intermináveis, bla bla bla...
E o que estas informações (ao fim do e-mail) parecem para você: "Luta pelo poder" apenas ?! BADERNA ?! BATUQUE INFINITO E DESNECESSÁRIO ?!
SAUDAÇÕES ESTUDANTIS DE LUTA!!! Reinaldo
****************************************************************************** Resposta do aluno Bruno Agostinho, do 4ºB de BSI:
Data: Wed, 14 Nov 2007 07:02:06 -0300 (ART) De: Bruno Ferreira Agostinho Assunto: Caro Reinaldo Para: dahonestinoguimaraesfsa@yahoogrupos.com.br,representantesfafil2007@yahoo.com.br
Traidores? Que ponto você chegou Reinaldo? Você ao pronunciar isso não passa, agora tenho certeza em dizer, de um agitador barato! Então, como você diz aqui, que "viu Antonio, William e Bruno negociando" com a Direção, então você assume a autoria das inverdades que ouvimos. Inverdades como "ladrões, comprados pela Reitoria", entre outras. Disparou essas calúnias em reuniões da greve, e muitos tietes sairam repetindo. Agora, encarecidamente, prove tudo isso.
Agora eu vejo e entendo porque o Movimento Estudantil perdeu o rumo e ficou cheio de agitadores.
Os demais, me desculpe mais uma vez.
****************************************************************************** Resposta do aluno Antonio Sena, do 4ºC de BSI, ainda perante o e-mail do aluno Reinaldo Chagas:
Reinaldo,
Confesso que meus e-mails têm sido enormes. Sinto a necessidade de explicar bem explicado para que não hajam distorções (visto que já ocorreram algumas que não vêm ao caso rediscutir, é passado). Pretendo tentar aprender a ser mais sucinto.
Entendo perfeitamente, Reinaldo, que os estudantes apanharam por um motivo justo, que as decisões têm de ser COMPARTILHADAS entre os estudantes e direitoria (assim, a reitoria propõe, os estudantes avaliam e sugerem alterações a reitoria acata, e temos uma informação conjunta e oficial). Você pode dizer que isto é utópico, mas creio que a abertura dada aos estudantes no conselho diretor mosta isto completamente viável. Discordo apenas quando você diz que escolhemos as salas onde estudaríamos. VOCÊS escolheram, nós não. Não nos convidaram para uma discussão, nem estava sabendo das 3 reuniões para formação do mapa de salas (duas entre alunos e coordenadores e outra só de coordenadores). Portanto, não posso dizer que não me considero representado nesta decisão, pois não havia sequer um representante do meu curso lá. Se tivesse e ele tivesse aceitado a decisão, aí sim, não teria motivos para reclamar. Quanto ao uso da palavra “crise”, o que aconteceu foi normal? Não! Fanfarronice ou não - quando usei a palavra não entrei no mérito da questão - foi e é uma crise administrativa que nossa instituição passa. Se você não estava presente ontem à reunião e não ouviu o contexto do que disse, não use argumentos inválidos.
Meu curso não é especial. Apenas, como representante de classe e do colegiado de curso, levo às discussões o que ouço de meus colegas, que me elegeram para ser seu representante. Pensamos no coletivo sim, e se estamos reclamando é porque vocês não pensaram. Simplesmente nos excluíram da discussão e nos retaliam por termos deixado a greve. Se vai usar as mesmas formas de luta do Odair, por que quer tirar ele de lá? Se vocês “tomarem o poder” quem me garante que não chamarão a tropa de choque para invadir a FSA contra os alunos que se manifestarem contra vocês? Digo isto porque não estou vendo diferenças claras entre a gestão de vocês e a do Odair.
Quanto à participação de membros no movimento nas nossas assembléias guarde bem, pois é a bilhonésima vez que explico: SEMPRE, ANTES DAS ASSEMBLÉIAS ERA VOTADO A PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES E PROFESSORES DO MOVIMENTO NAS DISCUSSÕES E SEMPRE, QUASE POR UNANIMIDADE, ERA VOTADO PELA NÃO PARTICIPAÇÃO (e isso sem que fôssemos parciais e tendenciosos). Tanto que os professores do movimento (vários: Marta, Ênio, dentre outros) participaram de TODAS as assembléias e usaram da palavra, sem restrições.
Quanto à sua pergunta: “E POR QUE DEPOIS SÓ VOCÊ E OS 'LÍDERES" VINHAM NOS INFORMAR DO OCORRIDO !?” você queria que todos os 1091 alunos do curso (ou os 180 que participavam das assembléias) fossem ao comando de greve? Ou você queria que transmitíssemos as nossas assembléias em tempo real? Sempre fizemos as notas oficiais e atas de reunião, que traduzem fielmente o decidido. Se alguém estava insatisfeito, era só se manifestar. Não calamos nossos colegas. Tanto que o 1º C decidiu manter a greve e respeitamos. Vocês nos procuraram para dialogar quando decidimos voltar às aulas?
Prove para mim que negociei com a Diretoria! Quero provas! Documentais, testemunhais, de alguma maneira. Acusar é fácil, provar é difícil, Reinaldo. Agora, acusações sem fundamento provindas de uma pessoa que diz que vai tirar o reitor como os EUA tiraram Saddam do poder é no mínimo, irrisórias e não levarei em consideração. Então, quem é o hipócrita?
Não ridicularizei quem está realmente preocupado com a luta pela qualidade de ensino - pois assim ridicularizaria meus colegas e professores que estiveram e estão nessa luta. Disse ser contraditório lutar pela qualidade de ensino ferrando a única matéria de um ano de um curso que a tinha. Mas, você leu e entendeu o que lhe convém.
Não desconsiderando os meses de luta que todos nós enfrentamos na FSA pela qualidade de ensino, a forma como os últimos passos se deram parece que demonstram que vocês não tem o mínimo interesse em unir a todos. Poxa, parece que fazem o jogo da reitoria. Será que não percebem?O que já disse, repito: toda forma de luta é válida, não vamos ser alienados. Se você só acolhe na sua luta quem é radical como você, como pretende unir a todos? Existe um mundo de opiniões diversas que devem ser ouvidas, desde que vocês cedam espaço na conversa.
Parabéns, Reinaldo. Foi o primeiro a me responder pessoalmente. Espero que publique esta mensagem no grupo do DAHG.
Ora ora ora... era realmente só o que me faltava: ficar correndo atrás de "provas" documentais do que vocês fizeram... essas coisas são sempre muito bem escondidas e possivelmente - ainda que alguem se dispusse a procurá-las - jamais encontraria. .. se nem do Odair conseguimos levantar tudo que existe, imagine só...
E, agradeço efusivamente quando me chama de agitador, pois, caso você não saiba, no vocabulário político, agitador é alguém que anima a galera, puxa as palavras de ordem e etc... e me sinto muito bem nesse papel!! Obrigado!!! E agitador barato, não né.. por favor... sou um agitador, no mínimo, razoável.
Outra, em momento algum o movimento perdeu seu rumo.. só você e seus amiguinhos traidores "viram" isso - e utilizaram como pretexto para "tirar" BSI da greve... nossa cada coisa misteriosa aconteceu que precisaria uma CPI pra vocês se explicarem.. . - pois continuamos com o mesmo objetivo final FORA ODAIR, porém agora estamos lutando com outras ferramentas. ..
Data: Wed, 14 Nov 2007 09:37:17 -0300 (ART) De: "Bruno Ferreira Agostinho" ; Assunto: RE: [dahonestinoguimaraesfsa] "Caro" Bruno Para: dahonestinoguimaraesfsa@yahoogrupos.com.br, representantesfafil2007@yahoogrupos.com.br, b_sistemas@yahoo.com.br
Com certeza você deve correr atrás de provas. Afinal suas acusações apontam para você o maior disparador de inverdades e calúnias sobre outras pessoas. Seus dizeres de que "está tudo muito bem escondido" só mostra sua falta de argumentos e falta de caráter, pois se você fosse homem suficiente teria dito isso ontém quando cruzou comigo, mas é tão dissimulado que passa e fala um "Ae" e sai andando como quem está fugindo de algo.
Desculpe Reinaldo, mas você tem argumentos melhores. Cresça e apareça, traga provas conclusivas de suas acusações e ai poderemos conversar, em uma mesa com todos presentes. Pois até agora somente você usa dos termos "traidores", "comprados", etc. Engraçado, por que nenhuma outra pessoa se manifestou aqui no grupo do DAHG quanto as inverdades que você tanto incita?
E mais, convoque logo a "CPI". Não temos nada a temer pois não fizemos nada de errado.
Sistemas é um curso extremamente organizado. Demos mostras disso durante toda a nossa “modesta” mas vitoriosa participação. Interagimos com todas as turmas, abrimos espaço para todos exporem suas opiniões, criamos o blog para facilitar o fluxo das informações, os representantes fizeram seu papel e nos conscientizamos da importância de conhecermos os problemas da faculdade e do curso, e principalmente nossa obrigação frente a esses desafios.
Vimos o quanto podemos conseguir unidos, democrática e pacíficamente.
MAS FOI APENAS O COMEÇO!
Na última assembléia, ficou proposto que BSI precisaria criar um C.A., que manteria organizados os estudantes do curso a fim de lutarem por seus direitos e auxiliar no cumprimento de seus deveres.
O que é um C.A.? O C.A., Centro Acadêmico, é uma instituição criada para representar os alunos de um curso ou uma faculdade. Seus integrantes são eleitos para defender os direitos e o interesse dos alunos dentro da instituição. Ele possui um estatuto, que são suas normas e leis e possui personalidade jurídica, podendo filiar-se a organizações estudantis nacionais, estaduais e municipais.
Por quê é importante que BSI tenha um C.A.? Por que ele facilita a comunicação entre os estudantes, fortalece a unidade do curso, possibilita a organização de eventos que alavanquem a imagem do curso, além de poder representar os estudantes de maneira unificada em suas lutas dentro da instituição.
No período pós-movimento, a participação de cada um dos estudantes será fundamental para garantirmos que tudo aquilo pelo que lutamos (qualidade de ensino, ética administrativa, transparência financeira, investimentos em infra-estrutura) seja conseguido.
Claro, entendemos que o momento talvez não seja oportuno para uma discussão mais aprofundada sobre o tema, visto que temos provas, reposições e as férias. Mas é bom que, principalmente os alunos dos primeiros e segundos anos, que “herdarão” a estrutura da FSA, estejam atentos e comecem a se articular e se organizar para iniciarmos as discussões em 2.008. Muitos dos que lideraram os estudantes de BSI em 2007 estão se formando ou irão para o quarto ano, que é difícil devido aos trabalhos e ao TCC. Mas a mobilização de BSI não se resume a pessoas: estamos juntos porque queremos uma FSA melhor.
É provável que organizemos alguma reunião informativa sobre este tema ainda este ano, se for possível, onde daremos maiores detalhes.
Contamos com o apoio e a participação de todos os estudantes do curso!
Acompanhando os e-mails do grupo do Diretório Acadêmico posteriores ao anúncio do fim da greve dos professores, vi diversas declarações. Algumas indignadas com os professores, outras com os estudantes mais radicais. Algumas sugerindo ações imediatas para dar continuidade ao movimento; outras pensando em uma nova estratégia. Tudo o que está ocorrendo no movimento agora me remete ao que passamos mês passado quando nós, estudantes de BSI decidimos pelo retorno às aulas.
Passamos por tudo o que o movimento passa agora. Primeiro, quando começamos no movimento, a euforia das primeiras vitórias: o anúncio da entrada de BSI no movimento forçou o reajuste “simbólico” que tivemos (para alguns cursos, foi decréscimo). Com o nosso dossiê, veio o TAC. Sim, o TAC apareceu graças ao nosso dossiê, pois quando professores de nosso curso estiveram no Ministério Público para entregá-lo, os promotores apresentaram a estes o TAC, que se tornou público a partir desta data. Depois da euforia, veio o desgaste: todas as medidas legais para que o impeachment do Reitor ocorresse haviam sido tomadas por nós, e até os mais acalorados defensores da paralisação não tinham mais argumentos. O racha interno foi evidente: os insatisfeitos passaram a pressionar nas assembléias; os líderes de BSI estavam desgastados, visto que não tinham a menor experiência com este tipo de mobilização. Os prejuízos acadêmicos eram evidentes. Precisávamos mudar de estratégia, pois o momento assim exigia. Chegou-se a um momento decisivo: ou retornaríamos às aulas com apoio burocrático ao movimento (o que, querendo ou não, fortaleceria a reitoria) ou permaneceríamos paralisados à mercê da queda do Reitor. A decisão foi tomada.
Porém, querendo ou não, foi com persistência que conseguimos chegar onde chegamos: Sistemas soube exatamente quando começar e quando parar. Soube avaliar suas posturas e mudar de opinião quando foi necessário. Foi capaz de dialogar para mantermos a greve, mas também de erguer barricadas para ter aulas.
Para nós, as vitórias do aumento simbólico das mensalidades e da abertura do TAC foram mais do que suficiente. Embora não tivéssemos provas cabais de irregularidades administrativas (embora sejamos conhecedores da situação da FSA) e mesmo com o pouco interesse dos órgãos competentes no impeachment do Reitor, havíamos vitórias claras. O TAC revelava pontos importantes que sabíamos que a FSA não vinha cumprindo e a auditoria independente determinada no TAC traria as provas necessárias para o afastamento do Reitor. Então, porquê permanecer na estratégia burra do “me ferro para ferrar o Reitor”? Mudamos de estratégia para não nos prejudicar, para manter a unidade do curso para que num futuro próximo, pudéssemos dar continuidade na luta, cobrando os pontos do TAC.
O movimento obteve vitórias importantes no cenário da FSA. Claro, a permanência de Bermelho no cargo foi um duro golpe, porém, um canal de diálogo está aberto, o que não ocorreu antes. Provas podem surgir com a abertura das contas, o que poderia garantir a queda do Reitor não através do Conselho Diretor, mas do Ministério Público (o que cá entre nós seria mais bonito).
Agora, mais do que nunca, o movimento precisa estar unido. Precisam ter cabeça fria, assim como tiveram os professores, e assim como tiveram os estudantes de Sistemas. Invadir a reitoria novamente geraria um novo processo (visto que o primeiro era justamente de reintegração de posse), fecharia a porta do diálogo e abriria a porta da perseguição. Impedir as aulas com batucadas nas portas das salas? São 40 salas só na FAFIL, fora as alocadas no colégio e nos anexos (o que nos faz supor que seria necessária a Timbalada na FSA). Além disso, o batuque gera turmas sem aulas, mas turmas que passam a odiar o movimento. Não seria melhor turmas com aula e apoiando? E os professores, que sempre apoiaram a luta, não se sentiriam traídos e hostilizados?
Talvez seja o momento mais propício de o movimento repensar suas atitudes. Se quer manter a união dos estudantes da FSA em torno da qualidade de ensino, tem a oportunidade única de repensar sua estratégia e começar a desenvolver metodologias de luta que abriguem a todas as possibilidades, sejam elas burocráticas ou radicais. Claro, sempre haverão os opositores, afinal, não agradamos a gregos e troianos jamais. Porém, quando temos pessoas que compartilham de um mesmo ideal, mas divergem nos meios, é fundamental que saibamos conversar para que possamos, de maneira unida e coordenada, cada qual à sua maneira, atingir o alvo, que é comum aos dois.
Mudar de estratégia não é pecado. Não sou alienado como costumam classificar os estudantes de BSI, mas sei analisar quando uma situação e mudar minha opinião, mesmo quando o lado pelo qual optei seja contrário às minhas concepções pessoais, mas são positivas para o coletivo. Acho que é hora do movimento agir assim também. Tem de se desapegar de ideologias e pensar mais no coletivo.
Parabenizo ao movimento pela persistência que teve até agora, e pelas vitórias que obteve. Mesmo cometendo erros, alguns graves e dos quais fomos vítimas, até que os resultados são foram negativos. Os audaciosos que lutaram e lutam merecem no mínimo nosso respeito. Parabéns aos que acreditaram que seria possível chegar até aqui e parabéns aos que lutaram.
Torço para que o movimento saiba pensar e agir com equilíbrio, analisar a situação e consiga escolher a melhor opção para a luta: uma opção que seja boa para a FSA, boa para os estudantes e boa para o próprio movimento
Saudações acadêmicas.
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*Antonio Sena é estudante e representante do 4º C e membro discente do colegiado de Curso de BSI, além de membro da Equipe do Blog "Sistemas FSA"
Conforme publicado no Blog de Sistemas, da Ocupação e de outros veículos de notícias, o resultado da reunião no dia 01 de Novembro do Conselho Diretor, como pauta o afastamento do Reitor, o mesmo não foi afastado de seu cargo.
Conforme informes retirados do grupo do DAHG(Diretório Acadêmico Honestino Guimarães), haveria continuidade desta reunião ontém a noite do Conselho Diretor. Um grupo de professores foi convidado a participar da mesma.
Foram aprovadas, entre outras coisas: - nenhuma punição a estudantes e professores do movimento; - abertura de contas da faculdade para que comissão composta por 4 representantes do movimento, 4 da reitoria e 4 da prefeitura façam as investigações.
Haverá Assembléia Geral nesta Terça, às 19H, na FAFIL.
As afirmações de que a maioria de alunos e professores das três unidades do Centro Universitário estão paralisadas não correspondem à verdade. O controle de freqüência e levantamento feito pelas faculdades mostra que o movimento contrário à Reitoria se concentra na FAFIL.
Levantamento feito na FAECO, FAFIL e FAENG, de 22 a 27 de outubro, confirma que a maioria dos professores estavam presentes e ministravam regularmente as aulas nesse período.
Na FAFIL, unidade em que foi declarada a greve dos professores, apenas 78 aderiram ao movimento em um universo de 177 docentes.
Na unidade FAECO, o comparecimento dos professores no período noturno, por exemplo, oscila entre 61 e 69 presenças durante a semana, variação decorrente da grade horária. Ainda no período noturno, a média de professores ausentes oscilou entre 3 e 7.
Na FAENG, o comparecimento de professores também é normal. Em dois dias de levantamento, foram apontadas 7 faltas na sexta-feira, no período noturno, enquanto estavam presentes 37 professores. No sábado, dia 27, somente 3 faltas foram registradas para um total de 43 professores presentes.
A Pró-Reitoria de Graduação informa que os números mostram claramente que a maioria do corpo docente permanece desenvolvendo suas atividades acadêmicas. “Existe um movimento localizado, mas temos a maioria dos cursos com o seu calendário sendo cumprido”, informou o prof. Dr. Diolino José dos Santos Filho, Pró-Reitor de Graduação.
Cleusa Repulho - Secretária de Educação do Município de Santo André
Wander Bueno do Prado - Representante do Prefeito do Município de Santo André
Acylino Bellisomi - Secretário de Cultura do Município de Santo André
Luis Paulo Bresciane - Secretário de Desenvolvimento do Município de Santo André
Ocléia Maria de Cattaruzzi - Conselho Municipal de Educação de Santo André
José Alberto Lima da Paixão - Fórum da Cidadania do ABC
Votos à favor da permanência da atual Reitoria:
Nelso Stepanha - Coordenador Geral do INSEFUSA
Roque Roberto Amighini - Representante docente (coordenador de pós-graduação)
Dejalcir José Lourencetti - Representante dos funcionários da FSA (gerente do CPD)
Diolino José dos Santos Filho - Pró Reitor de Graduação
Abstiveram-se na votação:
Orivaldo Oliveira Lopes - Representante da Câmara dos Vereadores do Município de Santo André
Manoel Alcides Nogueira de Sousa - Associação dos Advogados do ABC
Celso Soares Nogueira - Representante do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do ABC
Estatutariamente, são exigidos 10 votos para a exclusão do presidente (Reitor). Por esta razão, mesmo havendo maioria simples de votos pela sua saída, ela não aconteceu.
Informações obtidas através de e-mail enviado pela estudante Thaís Lapa, da Comissão de Comunicação do Movimento, ao webgroup do DAHG (dahonestinoguimaraesfsa@yahoogrupos.com.br). Grupo de livre-associação.
